Que eu esteja numa boa, mesmo se não fizer nada
Que eu esteja numa boa,
mesmo quando nada estiver legalQue eu esteja numa boa, mesmo se ficar e continuar doente
Que eu esteja numa boa, mesmo se engordar 10 quilos
Que eu esteja bem, mesmo se estiver falida
Que eu esteja numa boa, se perder meu cabelo e minha juventude
Que eu seja grandiosa, se não for mais a rainha
Que eu seja grandiosa, mesmo não sendo sabe-tudo
Que eu seja amada, mesmo quando me entorpeço
Que eu esteja numa boa, mesmo sendo oprimida
Que eu seja amada, mesmo quando estiver enfurecida
Que eu esteja numa boa, mesmo sendo pegajosa
Que eu esteja numa boa, mesmo se perder a sanidade
Que eu esteja numa boa, com ou sem você.
Não me entrego sem lutar. Tenho ainda coração. Não aprendi a me render Que caia o inimigo então.(Legião Urbana)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
"Mas principalmente de raiva
por a gente ter que mendigar carinho para se sentir uma boa pessoa.
Se ninguém nos telefona,
se ninguém vem à nossa casa,
se ninguém aceita nosso jeito,
parece que a gente não existe,
parece que as coisas deram errado,
e não deram.Sou uma pessoa bacana, forte, generosa,
não deveria precisar que ninguém me aplaudisse,
mas a gente precisa dos outros,
precisa que eles demonstrem que nos admiram,
mesmo que estejam fingindo."
por a gente ter que mendigar carinho para se sentir uma boa pessoa.
Se ninguém nos telefona,
se ninguém vem à nossa casa,
se ninguém aceita nosso jeito,
parece que a gente não existe,
parece que as coisas deram errado,
e não deram.Sou uma pessoa bacana, forte, generosa,
não deveria precisar que ninguém me aplaudisse,
mas a gente precisa dos outros,
precisa que eles demonstrem que nos admiram,
mesmo que estejam fingindo."
(Martha Medeiros )
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Estou cansado de ser vilipendiado, incompreendido e descartado
Quem diz que me entende nunca quis saber
Aquele menino foi internado numa clínica
Dizem que por falta de atenção dos amigos, das lembranças
Dos sonhos que se configuram tristes e inertes
Como uma ampulheta imóvel, não se mexe, não se move, não trabalha.
E Clarisse está trancada no banheiro
E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete
Deitada no canto, seus tornozelos sangram
E a dor é menor do que parece
Quando ela se corta ela se esquece
Que é impossível ter da vida calma e força
Viver em dor, o que ninguém entende
Tentar ser forte a todo e cada amanhecer.
Uma de suas amigas já se foi
Quando mais uma ocorrência policial
Ninguém entende, não me olhe assim
Com este semblante de bom-samaritano
Cumprindo o seu dever, como se eu fosse doente
Como se toda essa dor fosse diferente, ou inexistente
Nada existe pra mim, não tente
Você não sabe e não entende
E quando os antidepressivos e os calmantes não fazem mais efeito
Clarisse sabe que a loucura está presente
E sente a essência estranha do que é a morte
Mas esse vazio ela conhece muito bem
De quando em quando é um novo tratamento
Mas o mundo continua sempre o mesmo
O medo de voltar pra casa à noite
Os homens que se esfregam nojentos
No caminho de ida e volta da escola
A falta de esperança e o tormento
De saber que nada é justo e pouco é certo
E que estamos destruindo o futuro
E que a maldade anda sempre aqui por perto
A violência e a injustiça que existe
Contra todas as meninas e mulheres
Um mundo onde a verdade é o avesso
E a alegria já não tem mais endereço
Clarisse está trancada no seu quarto
Com seus discos e seus livros, seu cansaço
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola
E esperam que eu cante como antes
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola
Mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito
Clarisse só tem 14 anos...
Quem diz que me entende nunca quis saber
Aquele menino foi internado numa clínica
Dizem que por falta de atenção dos amigos, das lembranças
Dos sonhos que se configuram tristes e inertes
Como uma ampulheta imóvel, não se mexe, não se move, não trabalha.
E Clarisse está trancada no banheiro
E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete
Deitada no canto, seus tornozelos sangram
E a dor é menor do que parece
Quando ela se corta ela se esquece
Que é impossível ter da vida calma e força
Viver em dor, o que ninguém entende
Tentar ser forte a todo e cada amanhecer.
Uma de suas amigas já se foi
Quando mais uma ocorrência policial
Ninguém entende, não me olhe assim
Com este semblante de bom-samaritano
Cumprindo o seu dever, como se eu fosse doente
Como se toda essa dor fosse diferente, ou inexistente
Nada existe pra mim, não tente
Você não sabe e não entende
E quando os antidepressivos e os calmantes não fazem mais efeito
Clarisse sabe que a loucura está presente
E sente a essência estranha do que é a morte
Mas esse vazio ela conhece muito bem
De quando em quando é um novo tratamento
Mas o mundo continua sempre o mesmo
O medo de voltar pra casa à noite
Os homens que se esfregam nojentos
No caminho de ida e volta da escola
A falta de esperança e o tormento
De saber que nada é justo e pouco é certo
E que estamos destruindo o futuro
E que a maldade anda sempre aqui por perto
A violência e a injustiça que existe
Contra todas as meninas e mulheres
Um mundo onde a verdade é o avesso
E a alegria já não tem mais endereço
Clarisse está trancada no seu quarto
Com seus discos e seus livros, seu cansaço
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola
E esperam que eu cante como antes
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola
Mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito
Clarisse só tem 14 anos...
Clarisse ( Legião Urbana)
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